sexta-feira, 20 de novembro de 2015

RESENHA - IRON MAIDEN: THE BOOK OF SOULS.Por Coelho Carvalho

Primeiramente deve se ter muito respeito em se falar de uma banda que: AO LONGO DE SUA BRILHANTE CARREIRA, se tornou uma das mais bem sucedida banda de todos os tempos em se tratando de qualidade, carisma com o público e vendagens... desde sua estreia na cena da NWOBHM. Só para ilustrar: “UM ACONTECIMENTO INTERESSANTE...” !!!........................................ No inicio de 1980 acontece um fato que iria mudar a história do metal para sempre: o Angel Witch simplesmente abandona a turnê, antes mesmo dela começar, e a EMI (EMI (Electric and Musical Industries Ltd) é uma gravadora britânica com sede em Londres, Inglaterra, e assina a gravação do primeiro disco com a Bonze Records, deixando o caminho livre para o Iron Maiden se tornar a banda principal da NWOBHM dentro do cast da EMI. “Esta ai um dos motivos que o Maiden alcançou o nível de aceitação de todos os tempos...” \m/ Vamos ao disco: Para quem já tem anos de estrada no Rock’n’Roll, ouvir um trabalho novo do Maiden é um tanto ansioso já que temos ai um espaço de cinco anos sem um disco de estúdio... fica sempre àquela sensação de que já sabemos “em parte o que iremos ouvir, já que o IM, sempre usa uma mesma fórmula harmônica em quase todos os seus discos... o interessante, é que um disco novo lançado em pleno ano 2015, por qualquer banda que teve sua veia seminal nos anos 70, trata se um feito imenso e uma certeza de que o Rock esta mais vivo do que nunca. Se não bastasse a grande estratégia da saída de Bruce Dickinson , para a “Estranha” entrada de Blaze Bayley, “historinha que todos conhecem...” The Book Of Souls... depois de alguns discos fraquíssimos do IM, e ainda mais com a possível doença de que Bruce Dickinson teria um câncer, e sua superação, aliás Bruce é cercado da vária atividades musicais e empresariais incansavelmente tem seu tempo tomado sem se abater e faz com maestria tdudo o que se propõem a fazer The Book Of Souls, surpreendeu à todos os amantes do metal, nos brinda com um grande disco em pleno ano de 2015, quando os modismo e as misturas interpoladas na tentativa de se criar algo novo, acabam se criando coisas horríveis... “ O Rock já foi feito, não adianta ficar misturando formulas que vai dar em outra coisa.” The Book Of Souls, nos traz de volta a cena oitentista da fase imortal e inbatível do Metal e do Rock’n’Roll... Começando com a primeira faixa das duas faixas compostas Bruce. "If Eternity Should Fail" se inicia com um clima sombrio até a entrada das guitarras aquelas famosas “terças” cheias de riffs melódicos, e bem pesada nos velhos tempos do Maiden. Ou seja nada do que o Maiden já não tivesse inventado. "Speed Of Light", esta música em primeira mão parece que foi apenas para encher o disco... meia psicodélica, fugindo ao som do IM, destacando apenas a performance do grande Adrian Smith. "The Great Unknown", esta ais audível no clima do compasso, bem elaborada e bem focada as parte da harmonias...mas nada tão diferente tudo em sua normalidade, mais uma música para encher o disco. “The Red and the Black”, Esta começa com o talento de Steve Harris naqueles climas de baixo característico do mesmo...e o estilo particular de Janick Gers. Uma boa faixa merece mais atenção , esbanja melodia e peso. "When The River Runs Deep" meritos à parte para Smith e Steve Harris, numa perfeita sincronia, como sempre tiveram... a sensação é de ter ouvido isso em algum lugar, na discografia da banda. "The Book Of Souls", faixa título, fechando o 1º disco, nesta faixa nota se um capricho à mais e um arranjo bem mais autêntico nos velhos padrões do Maiden...Realmente esta faixa se destaca, não por ser a faixa máster, pela intenção harmônica aplicada. Não deixando de ser cansativa ao ouvila... mas !!!, faz parte do show. Humm !!! Começando com o 2º disco, já de cara a faixa : “Death or Glory” arrebenta como os velhos clássicos e a voz inconfundível de Bruce, claro já um pouco cansada, mas dá o recado ... acho que na parte dos solos, deveria ser um pouco mais encaixada ao som... mas passa. “Shadows of the Valley”, talvez esta seja a melhor faixa do disco, já na introdução Adrian com seu feeling já destacaa faixa para o que vem pela frente... a melodia , e o ritmo se encaixam perfeitamente, ( esta foi a única faixa que a gente tem a sensação d e querer ouvi la novamente quando acaba )... “Tears of a Clown”, é mais uma faixa para se encher o disco. Nada a falar desta faixa. “The Man of Sorrows”, bem que esta aqui poderia ser uma “baladinha” do disco não ?, mas depois ela se perde no clima, creio que foi intencional, mas uma boa faixa, entra na Minha lista. Neste disco os guitarristas usaram uma distorção diferente do usual e do estilo de cada um... achei interessante ficou diferente, já que na parte instrumental, segue com que tudo o que o Maiden já teha feito. “Empire of the Clouds” outra melhor faixa do 2º disco, me soou um tanto Progressiva, levando se em consideração que o tema do disco soa sobrenatural...o Maiden sempre vendeu este lado sombrio, sem o ser, para o mercado que o consome... esta faixa de 18:03, fixa o clima e nos leva a ouvir toda a faixa sempre naquela esperança de o que vem depois de um riff e outro... a melhor instrumentalmente falando na parte de arranjo e letras... Teríamos muito mais a dizer, mas, o Iron Maiden fala por si somente. Com certeza os fâns do IM, irão se deliciar com este duplo, fechando e ressaltando: “O INTERESSANTE, É QUE UM DISCO NOVO LANÇADO EM PLENO ANO 2015, POR QUALQUER BANDA QUE TEVE SUA VEIA SEMINAL NOS ANOS 70, TRATA SE UM FEITO IMENSO E UMA CERTEZA DE QUE O ROCK ESTÁ MAIS VIVO DO QUE NUNCA.” “Longa vida ao Rock’N’Roll... por que rock’’’roll é para quem MERECE .

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